Saiu a concorrência de Furnas, aguardada desde 2017, quando fechou o escritório da agência Arcos — que cuidava da conta desde 2010 — após envolvimento de seu diretor André Gustavo Vieira com as investigações da Lava-Jato.
Como publicado à época pela Janela, em 2015, Furnas até chegou a ficar sem contrato com qualquer agência, enquanto não se resolvia uma turbulenta concorrência para uma verba de R$ 20 milhões — da qual também participaram Agnelo Pacheco, Artplan, Binder, Borghi, Calia, Casa da Criação, Conceito, Eugenio, Fields, Giacometti, JMM, NBS e Propeg. Na época, os termos do edital foram questionados pela Federação Nacional de Agências de Propaganda (Fenapro) e pelo Sindicato das Agências de Propaganda do Rio (Sinapro-RJ).
A verba licitada desta vez é de R$ 16 milhões, o que leva, como de praxe, o edital a exigir que as licitantes apresentem um patrimônio líquido de 10% daquele valor, ou seja, R$ 1,6 milhão.
Segundo as informações fornecidas por Furnas em seu briefing, a média dos investimentos publicitários da estatal nos últimos dois anos tem sido de, aproximadamente, R$11 milhões em mídia e R$ 5 milhões em produção, dos quais R$ 3,5 milhões em peças de mídia e R$ 1,5 milhão em peças de não mídia.
No problema de comunicação passado às agências, Furnas diz que precisa se tornar mais conhecida junto à sociedade, que deve entender que Furnas “é uma gigante na geração e transmissão de energia elétrica e a oferta de energia alavanca o desenvolvimento do País e promove melhora contínua na vida das pessoas”.
A entrega dos documentos está marcada para as 10:00h do dia 23 de agosto próximo, na sede da empresa, em Botafogo.
O edital pode ser baixado no site do órgão, em furnas.com.br. Lá, deve-se procurar o processo 0008.2018 e cadastrar os dados da empresa interessada.